São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995 |
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Senha protege micro, mas é preciso cuidado
MARINA MORAES
Nos últimos anos, uma verdadeira indústria cresceu nos EUA voltada para proteger as informações contidas no computador. A indústria estimula a neura e prega que mesmo o mais comum dos mortais precisa de algum tipo de proteção. As soluções para quem não está correndo da polícia são inúmeras e bastante eficientes. Para dificultar a vida dos espiões, os especialistas recomendam em primeiro lugar que se coloquem barreiras físicas entre o computador e o ladrão de informações. A solução mais comum é apelar para uma palavra-chave. Hoje em dia já existe um verdadeiro manual só para a escolha da palavra-chave. Se você é daqueles desmemoriados, que nunca sabe onde deixou as chaves do carro, só deve escrever a senha num papel que carregue na carteira. Desde que se lembre onde ela está. Outras recomendações: troque a senha regularmente. Absolutamente banidos dessa lista estão sua data de nascimento e apelido. O objetivo é não fazer sentido. Evite palavras que existam no dicionário e dificulte o acesso misturando letras maiúsculas e minúsculas. Para quem fica o dia todo no senta-levanta da mesa de trabalho, uma saída pode ser um "screen saver" protegido por palavra-chave. O passo adiante na escala é adotar um programa de criptografia, que transforma as palavras em códigos de leitura impossível, a não ser para especialistas. É o caso apenas para altos executivos, que dependem do laptop para trabalhar em viagens e carregam consigo informações que poderiam comprometer o fechamento de negócios. Se o seu nível de neurose já bateu no topo da escala Richter, a maior novidade do momento é o "Jeff Prosise's Shredder", o primeiro picador digital de papel. Um programa para "Windows" que preenche com zeros o espaço antes ocupado por eles no arquivo. Texto Anterior: Toshiba traz micros portáteis ao Brasil Próximo Texto: CANAL ABERTO Índice |
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