São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995 |
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Governo do CE patrocina escola de samba
AZIZ FILHO
Metade da verba foi obtida junto a empresários do turismo em Fortaleza. Outros R$ 100 mil foram doados pelas secretarias estaduais de Turismo, Fazenda e Indústria e Comércio. O enredo da escola para este ano é "Mais vale um jegue que me carregue do que um camelo que me derrube lá no Ceará". Os custos da escola com o desfile estão estimados em R$ 1 milhão. A Imperatriz deverá homenagear Jereissati antes do desfile, possivelmente no "grito de guerra", feito na concentração, normalmente pelo puxador do samba. Parte da verba promocional do governo cearense será usada para distribuir 30 mil chapéus no Sambódromo e nas praias do Rio, onde haverá um carro de som e um avião com faixa publicitária. O patrocínio começou a ser negociado com Jereissati em dezembro pelo empresário carioca Maurício Mattos, dono de uma editora. É o primeiro grande patrocínio obtido por uma escola do Grupo Especial usando o enredo como atrativo. A Mangueira tenta o mesmo com o governo de Pernambuco e um enredo sobre o arquipélago de Fernando de Noronha. Mattos negocia com a Basf um patrocínio de R$ 150 mil à Mocidade Independente de Padre Miguel, que tem um projeto aprovado para obter verbas através da Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Segundo Mattos, as escolas não estão usando a Lei Rouanet porque "poucos conhecem os detalhes" e a aprovação de um projeto pelo Ministério da Cultura e pela Receita Federal demora seis meses. Texto Anterior: Depoimento compromete marchand acusado de vender quadros falsos Próximo Texto: Relógios devem ser atrasados à meia-noite Índice |
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