São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995
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Mulher mais velha celebra 120 anos; Polícia alemã prende neonazista Deckert; Argélia anuncia mais 39 mortes ; Melhora o rapaz que despertou de coma; Guerrilha africana faz exigências; Justiça condena médico da talidomida

Mulher mais velha celebra 120 anos
Jeanne Calment (foto), considerada a mulher mais velha do mundo, comemora na próxima terça-feira em Arles (França) seu 120º aniversário. Há duas coisas que eu não conheço: os ciúmes e o medo, afirmou Ela se lembra de ter conhecido o pintor holandês Vincent van Gogh.

Polícia alemã prende neonazista Deckert
A polícia alemã colocou sob prisão preventiva pela segunda vez em uma semana o líder neonazista Günter Deckert. Ele foi acusado de tentar perturbar uma reunião da comunidade judaica que se realiza este fim-de-semana em Hemsbach (sul do país). Ele teria escrito uma carta a Ignatz Bubis, líder da comunidade jucaica alemã, dizendo que iria à reunião e fazendo ameaças.

Argélia anuncia mais 39 mortes
Forças de segurança da Argélia anunciaram ter morto 39 militantes muçulmanos fundamentalistas nos últimos três dias. O jornalista Djamel Ziater, 35, do diário El Djoumhouria, foi assassinado num cemitério em Oran (oeste do país), onde havia ido visitar o túmulo de sua mãe.

Melhora o rapaz que despertou de coma
O hospital Marin, de Greenbrae, Califórnia (EUA), informou que John Martin, 21, o rapaz que despertou de um coma profundo e recuperou a consciência quando os médicos se preparavam para desligar os aparelhos que o mantinham vivo, já se alimenta sozinho e andou um pouco ontem. A quase-eutanásia ocorreu na madrugada de segunda-feira.

Guerrilha africana faz exigências
A guerrilha que mantém 17 reféns estrangeiros em Serra Leoa, entre eles uma freira brasileira, afirmou que só aceitará negociações depois que todas as tropas estrangeiras no país, inclusive assessores militares, sejam retiradas. O regime militar leonês é apoiado por tropas de Nigéria, Guiné e Gana.

Justiça condena médico da talidomida
O médico australiano William McBride sofreu nova derrota na Justiça. A Suprema Corte do país negou recurso contra o veredicto de que ele fraudou dados em pesquisas com uma droga para enjôo. McBride ficou famoso por descobrir os efeitos colaterais da talidomida

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