São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995
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Contatos tentam reduzir tensões

DA REUTER

A ampliação e a fluência mais livre dos contratos entre governos nos últimos dez anos têm colaborado para aumentar a confiança mútua entre os negociadores de países latino-americanos.
Foi este mesmo fator que impediu o agravamento da guerra não-declarada entre Peru e Equador. O acordo assinado anteontem em Brasília entre representantes dos governos de Quito e Lima foi o ponto culminante de negociações iniciadas no Rio em 31 de janeiro.
A manutenção das conversações mesmo durante períodos de escalada das escaramuças colaborou para impedir uma guerra total entre peruanos e equatorianos.
A posição dos países garantes (avalistas) do Protocolo do Rio demonstrou, por sua vez, a importância dos mediadores para o bom termo das negociações.
O Grupo do Rio, que reúne quase todas as democracias latino-americanas, realiza reunião de cúpula anual visando manter disputas em nível administrável e consolidar a confiança entre os países.
A cúpula deste ano talvez seja mais tensa do que normalmente. Deve acontecer no Equador.

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