São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995
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Chineses dominam salão de brinquedos

FILOMENA SAYÃO
ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Os expositores chineses são um dos principais destaques do 92º Salão Internacional do Brinquedo, que começou sexta-feira e termina hoje, em Nova York.
O evento é o mais importante do país para esse setor. Neste ano, 1.145 companhias de 21 países expoem seus produtos.
David Chou, responsável pelo departamento de brinquedos da Chinalight, de Pequim, diz que seus principais clientes são da Comunidade Européia e dos EUA. Ele disse que na feira anterior venceu 20% mais que em 1993.
Segundo a norte-americana Denise Young, que trabalha para a Citation Companies, bichos de pelúcia chineses custam de 20% a 50% menos que os coreanos.
Michael Mazzaferro, que estava pesquisando os estandes para a Promotional Partners, ressaltou a qualidade. "As habilidades artísticas deles são muito boas."
Hong Kong compareceu com 43 empresas esperando vender de US$ 32 milhões a US$ 34 milhões.
Para atrair compradores —que devem somar 20 mil este ano— as fábricas oferecem preços baixos e rapidez na entrega das mercadorias. Elas entregam um mês antes de seus concorrentes asiáticos.
Embora mostrasse jogos interativos e para computadores, boa parte do salão foi ocupada por bonecas —como a marca alemã Schildkrot-Puppen, que completa cem anos em 1996.
Os compradores também procuraram brinquedos em madeira. O estande da empresa norte-americana Great American Trading Company, situada na Pensilvânia, era um dos mais cheios.
Yale J. Gordon, gerente de marketing e vendas, afirmou que tinha expectativas de vender de 25% a 40% mais que na feira anterior.
O Brasil comparece com a Bandeirantes e a Kitsport e a Abrinq, entidade que representa a indústria brasileira de brinquedos.
Ambas as empresas afirmaram que este ano estava difícil manter o mesmo patamar de negócios com seus compradores em relação a 94 por causa da defasagem cambial do dólar em relação ao real —que dificulta as compras.

A jornalista FILOMENA SAYÃO viajou a Nova York a convite da Abrinq

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