São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995
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Técnico do Santos elogia substituições do adversário

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico do Santos, Joãozinho, elogiou as alterações feitas pelo seu colega palmeirense, Valdir Espinosa, no intervalo do jogo de ontem.
"As entradas do Paulo Isidoro e do Alex deram nova cara ao Palmeiras. Isso dificultou muito o trabalho da nossa marcação."
Os números do jogo, apurados pelo Datafolha, confirmam em parte a justificativa do técnico santista para o recuo do seu time no segundo tempo.
Por um lado, Alex Alves foi mais efetivo do que Magrão. Fez duas finalizações —um gol— contra uma do jogador que começou jogando.
Mas Paulo Isidoro esteve pior do que Válber. Deu oito passes certos e Válber, 24. Foi pior nos desarmes (2 x 9) e nas finalizações (0 x 1).
Joãozinho também não conseguiu deter a principal jogada do Palmeiras no segundo tempo: os avanços de Maurílio pela direita.
Mandou o lateral-esquerdo Marco Paulo não atacar (e o Santos perdeu três contra-ataques por isso), mas só isso não adiantou.
Sozinho, contra Maurílio e Índio, Marcos Paulo fez nove desarmes incompletos —quando a bola continua com o adversário.
Para ele, o time ainda está em formação. "No início da temporada, falei que o sucesso da equipe dependia muito da disposição de todos em darem o melhor de si e eles entenderam."
Joãozinho lamentou o gol de empate, aos 4min do segundo tempo. "Tínhamos programado para aproveitar a vantagem no placar. Com o gol, eles ganharam ânimo e vieram para cima."
A necessidade de marcar mais foi a causa da saída de Marcelo Passos.
Até sair aos 15min do segundo tempo, fez dois desarmes completos. Ranielli, seu substituto, jogou os 30 minutos finais e fez quatro.

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