São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Polícia de Nova York toma medida antiterror

DANIELA ROCHA
DE NOVA YORK

A "guerra urbana" iniciada com o atentado ao World Trade Center, há cerca de dois anos, fez com que a polícia de Nova York se adaptasse cada vez mais para prevenir atentados terroristas na cidade.
Em frente à Corte de Nova York, onde está acontecendo o julgamento de Ramzi Ahmed Yousef e outros 11 muçulmanos fundamentalistas seguidores do xeque Omar Abdel-Rahman, a estação de metrô está fechada.
"Para evitar qualquer tipo de incidente ou protesto", segundo um policial que trabalha no local.
Durante o horário do julgamento, a polícia cerca a área da Corte com grades de proteção, isolando até a imprensa a cerca de dez metros da entrada do prédio.
Quatro carros com policiais permanecem estacionados nas proximidades da Corte.

Aniversário
No dia 26, quando fará dois anos que uma bomba explodiu no World Trade Center, matando seis pessoas e ferindo mais de mil, os carros não poderão estacionar nas proximidades do Rockefeller Center e das "Torres Gêmeas" (como é conhecido o World Trade Center), dois símbolos da cidade.
Na região dos dois prédios há concentração de milhares de pessoas durante o dia.
A medida será adotada para evitar que carros-bomba sejam deixados no local, segundo o Departamento de Polícia de Nova York.
O atentado terrorista contra o World Trade Center prédio é considerado o pior de toda a história dos Estados Unidos.
Após a explosão da bomba, o sentimento antiárabe entre os norte-americanos atingiu os níveis mais altos nos EUA desde os sequestros de americanos em Teerã, a capital iraniana, nos anos 70.
(DR)

Texto Anterior: Comunidade ora pela paz durante o Ramadã
Próximo Texto: Equador espera missão para recuar tropas
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.