São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 1995 |
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Caixa vai acompanhar financiamento de obras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente da Caixa Econômica Federal, Sérgio Cutolo, tomou posse ontem e disse que a instituição vai ser mais rigorosa na liberação de recursos próprios e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, usando apenas critérios técnicos sem interferência política.Segundo ele, é preciso garantir total transparência às ações e contas da CEF, monstrando quanto custa cada uma das suas atividades e quem se beneficia delas. O plano de ação deve ser anunciado dentro de três meses. Uma das metas é reduzir a sonegação e cobrar os inadimplentes. Os grandes devedores, segundo Cutolo, são as empresas de construção civil. O total de dívidas vencidas é de R$ 550 milhões. No caso da sonegação de FGTS, Cutolo disse que já está discutindo medidas com o ministro Paulo Paiva (Trabalho). Também estão sendo analisadas formas de reduzir o custo administrativo. A reestruturação da CEF vai implicar o fechamento de agências e redução de despesas com pessoal. A definição dos detalhes levará em conta a concorrência com outros bancos federais e as recomendações do Comitê de Acompanhamento das Instituições Federais. Até agora, o único nome não escolhido por Cutolo foi o do diretor de Habitação, José Fernando de Almeida, funcionário da CEF e antecessor de Cutulo na presidência, transferido com o apoio do ministro-chefe da casa civil, Clóvis Carvalho, do senador José Sarney (PMDB-AP), e do PSDB. O diretor de saneamento deve ser indicado pelo PFL nordestino. Cutolo conseguiu indicar técnicos para as outras quatro diretorias: Adelmar Tôrres (Administração), Sandra Beatriz Tavares (Financeira), Valdery Albuquerque (Comercial) e Valter Hiebert (Fundos). Texto Anterior: Dívidas atrasam balanço do banco Próximo Texto: FHC cancela concorrência de hidrelétrica Índice |
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