São Paulo, domingo, 26 de fevereiro de 1995 |
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UNIÃO DA ILHA "Todo Dia é Dia de Índio" Eu quero ver o sol brilhar Eu vou nas ondas desse mar Eu sou tupi, eu sou de quizumbar E sou bem mais! Sou mestiço, moleque, sou ruim de aturar E de cara pintada eu quero gritar: sou de paz! Sou bom sujeito e vilão, Inocente e brincalhão, Sou do povo, sou brigão! Cantando eu vou! Ôôô! Vou buscando a liberdade! "Mim só qué brasilidade"! Me deixa qu'eu quero sambar! Oi! Me larga, me solta, aqui é meu lugar! Sou tupi, "tupini-lha" sem canudo e de cocar Arte é sol, é cultura, é A vida em pintura. É! É! É!. É o livro do saber. Êê! Êê! Um país que tem no palco essa chama, Tem no filme da memória amor à sua história Como o canto de quem ama! A Ilha é minha tribo e vai passar Vai batendo o seu tambor Qu'é pro dia clarear! Nome: G.R.E.S. União da Ilha do Governador Desfile: domingo, 16, 22h15 Enredo: Parte do episódio em que índios caetés devoraram o bispo Sardinha, em 1554, para chegar ao manifesto antropofágico de Oswald de Andrade, em 1928, ao Cinema Novo e ao movimento tropicalista Compositores: Almir da Ilha, Franco Puxador: Aroldo Melodia Carnavalesco: Chico Spinosa Componentes: 4.500 (31 alas) Destaques: Monique Evans, Deise Nunes (ex-miss Brasil) e Valéria Mendonça (a Miss Brasil 2.000 do show da Rita Lee) Colocação em 94: 4º (Grupo Especial) Presidente: Jorge Gazelle Diretor de bateria: Paulão Texto Anterior: BEIJA-FLOR Próximo Texto: GRANDE RIO Índice |
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