São Paulo, domingo, 26 de fevereiro de 1995 |
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PERGUNTAS E RESPOSTAS As pessoas não querem obedecer o decreto antifumo e insistem em fumar. Até que ponto a autoridade pública pode interferir em um direito privado? Laurente Suaudeau, dono do restaurante Laurente (Jardins) Maluf — O direito que alguém tem de fumar é igualzinho ao direito que as pessoas têm de não querer ser fumante passivo, por isso editamos o decreto. Se você vai ao cinema, fica duas horas sem fumar. Se vai numa igreja, fica sem fumar. O nosso negócio não é fiscal. O nosso negócio é saúde preventiva. Quem quiser se matar, eu recomendo. Fume na sua casa, fume um pouco mais no carro, fume mais um maço no seu ambiente de trabalho e, à noite, faça uma roleta russa com seis balas no revólver. É uma opção que a pessoa tem. Eu conheço gente que morreu de enfisema pulmonar. Quando a pessoa respira parece aqueles cachorros que correram muito. É uma morte horrível. Texto Anterior: PERGUNTAS E RESPOSTAS Próximo Texto: PERGUNTAS E RESPOSTAS Índice |
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