São Paulo, domingo, 26 de fevereiro de 1995 |
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Silas tenta quebrar tabu de 20 anos do San Lorenzo
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
O campeonato começa hoje. O San Lorenzo, que tem as cores vermelho e azul, foi vice-campeão no ano passado e este ano já venceu o torneio de verão de Mar del Plata, ao bater o Boca Juniors na final por 1 a 0. Pelas boas atuações em 1994 —marcou nove gols no campeonato— Silas está quebrando o tabu de que o jogador brasileiro se dá mal na Argentina. O fracasso mais recente foi o atacante Charles (ex-Bahia), levado para o Boca Juniors por Diego Maradona. Entre os brasileiros que se saíram bem, estão os ex-jogadores Dino Sani e Paulo Valentim. Ídolo da torcida do San Lorenzo, Silas, 29, renovou contrato até janeiro de 96. O jogador era pretendido pelo Kashiwa Reysol (JAP), onde jogam os ex-são-paulinos Muller e Careca. Os três foram campeões paulista em 85 e brasileiro em 86. Além de Silas, o San Lorenzo possui jogadores experientes, como os zagueiros Ruggeri e Borelli, e o meia Monserrat, atual titular da seleção argentina. O técnico é "Bambino" Veira, que jogou no Corinthians. "O time é forte candidato ao título", afirma Silas. Sobre sua fácil adaptação à Argentina, o jogador justificou que "as pessoas são amigas e gostam do futebol brasileiro". Silas mora no bairro Belgrano com a mulher, Eliane, e os filhos Nathan, 4, e Carole, 1. Um eventual retorno à seleção brasileira —ele esteve nas Copas do Mundo de 86 e de 90— não está entre as prioridades de Silas. "Mas o futuro às vezes reserva surpresas", afirmou o jogador, que foi campeão da Copa América, em 89, e mundial de júnior, em 85. Texto Anterior: Treinador faz variações no sistema tático Próximo Texto: Juventus tem partida difícil hoje contra a Sampdoria Índice |
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