São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995
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Anjinho e Loyola já sonham com Atlanta-96

SÉRGIO KRASELIS
DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil poderá contar com a participação da dupla Anjinho e Loyola no torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 96. Tudo depende de um acerto entre a dupla brasileira e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
Radicados nos EUA desde 93, Anjinho e Loyola optaram por disputar o Circuito da AVP (Associação de Vôlei Profissional) daquele país, não reconhecido pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
O circuito, que reúne os maiores nomes do vôlei dos EUA, como Stoklos e Kiraly, entre outros, é tido por Loyola como o mais forte do mundo.
"Competimos há dois anos e só agora estamos conseguindo ganhar títulos em algumas etapas. Não dá para comparar o circuito da FIVB com o da AVP", disse Loyola à Folha, por telefone, de sua casa na Califórnia.
A CBV e os jogadores ainda não fizeram acordo sobre o retorno deles ao Circuito Mundial organizado pela FIVB.
"Estamos dispostos a fazer um acordo para disputar a Olimpíada. Temos condições, experiência e a chance de ganharmos uma medalha é grande", afirma Loyola.
Ocorre que, para participar da Olimpíada, a dupla, a não ser que seja convidada, deverá disputar algumas etapas do circuito da FIVB, mais por exigência da CBV do que da própria entidade internacional.
Isso porque, pelo regulamento da FIVB, os países podem convidar uma dupla para representá-los em Atlanta.
O Brasil tem duas vagas garantidas. Uma delas será preenchida em fevereiro de 96 na etapa carioca do circuito mundial da FIVB. A outra, se quebrada a intransigência da CBV, poderá certamente parar nas mãos de Anjinho e Loyola.

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