São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995 |
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Assassinatos viram brincadeira em games
MARIJÔ ZILVETI
Para conferir mais realismo, a empresa chamou um chefe de polícia aposentado, que se desenvolveu a trama. Rico em cenas de videoclipe, o jogador, no papel de um detetive, é desafiado a perseguir o assassino de um colega policial nesse game de aventura. Está em inglês, mas os manuais foram traduzidos, o que já ajuda um pouco. Habilidade e astúcia, além de bons conhecimentos de inglês, são os ingredientes necessários para resolver misteriosos casos de assassinato na série "Who Killed", da Creative Multimedia. Os programas mais recentes, que estão nas lojas desde dezembro, são "Who Killed Taylor French" e "Who Killed Brett Penance". O usuário tem seis horas para descobrir os assassinos. Esse rigor é justificado pela seguinte afirmativa no início do jogo: nos Estados Unidos, 90% dos casos são resolvidos em seis horas. Correndo contra o tempo, você tem a ajuda da simpática Sheryl Lee, atriz que ganhou notoriedade com a série televisiva "Twin Peaks". Seu objetivo é entrevistar suspeitos, conversar com testemunhas e fazer suas próprias deduções. Todas as entrevistas são anotadas automaticamente em um caderno, representado por um ícone à esquerda da tela. As anotações podem ser consultadas sem risco de perda de tempo. Cada um dos programas sai por R$ 40 nas lojas. Texto Anterior: Soft permite testar teorias sobre a morte de Kennedy Próximo Texto: Novo micro 486DX2 consome menos energia; 'LapLink' agiliza transferência de arquivo; Soft ensina criança a ler e a escrever Índice |
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