São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995
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Mundial de vôlei de praia reúne treze países no Rio

DA REPORTAGEM LOCAL

Vinte e três duplas representantes de 13 países iniciam hoje na arena montada em Copacabana, zona sul do Rio, a briga pelo título da última etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.
O torneio conta com a participação de cinco duplas brasileiras: Isabel/Roseli, atuais líderes do ranking mundial da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) com 200 pontos, Jacqueline/Sandra, Mônica/Adriana, Magda/Adriana Behar e Karina/Renata.
A competição, que encerra a temporada 94/95 do Circuito, vai distribuir US$ 100 mil em prêmios.
O torneio promete ter um novo confronto entre Brasil e EUA. De 1993 para cá foram realizadas nove etapas no Circuito. Em todas elas, apenas duplas dessas duas nacionalidades subiram ao pódio.
Por conta disso, os treinos realizados pelas brasileiras ontem de manhã atraíram várias jogadoras estrangeiras, entre elas as mexicanas, cubanas e australianas.
Isso, porém, não preocupou Jacqueline, ex-levantadora da seleção brasileira. "O mais importante é a gente desenvolver nosso jogo e colocarmos em prática o que treinamos. Estamos bem preparadas, respeitamos todas as duplas, mas viemos para brigar pelo título", disse a jogadora.
Roseli também acredita que reúne condições de levar o título. "Temos condições para isso. Mas vamos precisar jogar com muita garra", resumiu a atleta.
Para Adriana, irmã do atacante Tande, e que ao lado de Mônica venceu a terceira etapa do torneio o ano passado em Santos, a dupla Jacqueline/Sandra leva uma ligeira vantagem sobre as demais brasileiras porque estão bem entrosadas e vêm no embalo da vitória na etapa do Chile, disputada em La Sere¤a no mês passado.
"Mas sempre é bom dizer que não se ganha jogo na véspera. Ainda mais na praia, onde só jogamos um set", afirma Adriana.
Para a atleta, as norte-americanas deverão ser as maiores adversárias das brasileiras, ao lado das australianas.
Esta também é a avaliação da norte-americana Karolyn Kirby, uma das melhores jogadoras da atualidade e que lidera o ranking individual da FIVB, com possibilidade de faturar os US$ 40 mil de bônus da entidade.
"Brasil e EUA são sempre favoritos, mas as jogadoras da Austrália estão se aproximando técnica e fisicamente", diz Karolyn, que vai disputar o torneio ao lado de Richardson.
Sua parceira habitual, Masakayan, ainda não se recuperou da contusão que sofreu no joelho na final da terceira etapa do Mundial, realizada em novembro do ano passado em Santos (SP).
A TV Globo vai mostrar ao vivo a etapa final do Mundial. No sábado, às 9h, exibe a semifinal, e no domingo, às 10h, a final.

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