São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995
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Pantanal é aventura até debaixo d'água

LUCIANA VEIT
ENVIADA ESPECIAL AO PANTANAL

O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss pode ter detestado a baía de Guanabara. Mas se encantou com o Pantanal quando, em 1935, visitou a tribo dos índios kadiwéus (pronuncia-se cadivéus). Conhecer a região hoje ainda é uma experiência fascinante. Cerca de dois terços de seus 150 mil km2 são de terrenos inundáveis.
E nessa área —que equivale à superfície de cinco Bélgicas— há desde caatinga até abundante vegetação aquática.
É, porém, no fausto de sua fauna que o Pantanal tem seu ponto mais alto. Mesmo na temporada de chuvas, quando se vêem menos animais, não há como não topar com capivaras, veados e jacarés.
Sem falar nos pássaros: tuiuiús, garças, gaviões, cafezinhos, cardeais e martins-pescadores, entre as centenas de espécies nativas.
Sessenta anos depois da viagem histórica de Lévi-Strauss, o Pantanal ganhou hotéis ecologicamente corretos e conforto, mas não abandonou seu compromisso com a aventura, podendo ser explorado numa autêntica cavalgada.

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Sobre o Pantanal nas págs. 6-2 a 6-8.

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