São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995 |
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Pugilistas foram à lona dentro e fora do ringue Cidade assistiu 'queda' de Joe Louis EDSON FRANCO
Nesse último grupo está aquele que foi por mais tempo o campeão mundial dos pesos-pesados, o norte-americano Joe Louis (1915-1981). Durante 11 anos e 252 dias não houve mortal capaz de, com os punhos, levar Louis aos dez segundos de inconsciência. Casamentos desfeitos, a bancarrota da sua rede de restaurantes e uma dívida de US$ 1 milhão em impostos ao governos dos EUA, fizeram Louis terminar a vida em cadeira de rodas, com problemas cardíacos, pobre e trabalhando como porteiro do Caesars Palace. Antes de tremer devido ao mal de Parkinson, Muhammad Ali balançou ante as luvas de Leon Spinks em Las Vegas, em fevereiro de 1978. Ali recuperou o título em uma revanche sete meses depois. O mexicano Júlio Cesar Chavez, 31, ficou 14 anos na vertical sobre os ringues. Mas lutou em Las Vegas contra Frankie Randall e foi derrotado, em janeiro do ano passado. A cidade não é apenas palco de desgraças no boxe. Após ter vivido dez anos como pastor, George Foreman recuperou o título dos pesos-pesados na cidade em novembro passado, aos 47 anos. Isso animou a volta de outros veteranos. A ausência de Mike Tyson e a dieta à base de comida fast food dos jovens fazem Las Vegas ter agora dois tipos de pessoas que não perdem dinheiro: pugilistas da velha-guarda e donos de cassino. (EF) Texto Anterior: Cassinos 'enterram' elefantes do pop Próximo Texto: Tudo azul, mas o céu não é de brigadeiro Índice |
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