São Paulo, domingo, 5 de março de 1995
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Sistema cooperativo; Laranjas e derivados; Além dos boletos; Apego à estrela; Prejuízo maior; Sem pé no freio; Receita segura; Com rentabilidade; Vermelho estatal; A quem interessar; Instância administrativa; De Brasília; De fato; De cátedra

DE BRASÍLIA

Sistema cooperativo
O xerife da CVM fica de braços cruzados enquanto a BM&F investiga intramuros as operações fraudulentas no pregão.

Laranjas e derivados
Ao atribuir a responsabilidade da fraude apenas aos operadores, a BM&F pode estar apenas tocando na ponta de um iceberg.

Além dos boletos
A auto-regulação poderá sair do discurso se houver disposição da BM&F de punir eventuais corretoras envolvidas ou coniventes.

Apego à estrela
Quando Naji Nahas foi julgado, o xerife da CVM, Thomás Tosta de Sá, disse que queria voltar para a iniciativa privada. Não voltou.

Prejuízo maior
O Banco Varig fechou balanço de 94 com prejuízo de R$ 6,5 milhões. Como possui créditos de difícil realização com provisão insuficiente (de R$ 740 mil), esse resultado está superavaliado.

Sem pé no freio
A Freios Varga realizou lucro líquido de R$ 11,9 milhões em 94. Investiu R$ 24,8 milhões no exercício, sendo R$ 18,1 milhões em máquinas e equipamentos.

Receita segura
O faturamento da Porto Seguro cresceu de US$ 296 milhões em 93 para US$ 542 milhões em 94.

Com rentabilidade
A Porto Seguro obteve resultado de 13,6% sobre o patrimônio líquido do início do exercício.

Vermelho estatal
A Cosesp —seguradora do Estado— realizou prejuízo de R$ 5 milhões em 94. Acumulou crédito junto ao governo estadual de R$ 6 milhões de prêmios não pagos.

A quem interessar
A diretoria da Cosesp cuida de esclarecer, no balanço, que "em nenhuma oportunidade" precisou recorrer ao Tesouro Estadual.

Instância administrativa
A Samitri e a Samarco contestam o ICMS sobre semi-elaborados. Foi constituída provisão de R$ 38,2 milhões, mas não foram provisionadas as multas de R$ 32,7 milhões.

O Banco OK realizou prejuízo de R$ 178,7 milhões em 94.

O ex-ministro Ernane Galveas não acredita em efeitos, no Brasil, da falência do Barings.
Diz que dificuldades recentes de outros bancos não afetaram o mercado financeiro brasileiro.

Galveas tinha assento no Conselho de Administração do BCCI no Brasil, instituição vinculada ao banco internacional cujo escândalo abalou vários mercados.

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