São Paulo, domingo, 5 de março de 1995 |
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Negócio à vista pode ser mais vantajoso
TELMA FIGUEIREDO
Os imóveis usados —negociados à vista na maioria dos casos— têm preços bastante atraentes em relação aos apartamentos novos em construção, que geralmente contam com financiamento longo. O valor do m2 de área útil de apartamentos antigos pode representar até menos de um terço do preço pedido para os novos. A imobiliária Mossi, por exemplo, está vendendo no Bom Retiro (região central) um apartamento de três dormitórios, sendo uma suíte, com 160 m2 e uma vaga na garagem, por R$ 70 mil. No caso desse imóvel, com 25 anos de idade e bom estado de conservação, o comprador pagaria R$ 437,5 por m2 de área útil. Segundo pesquisa do Datafolha, o valor médio do m2 na região central pula para R$ 1.584 no caso de apartamentos novos. Mas os prédios novos podem incluir área de lazer e outras comodidades. A contrapartida é que os imóveis 0 km geralmente têm área útil menor que os antigos. No Alto da Lapa, a imobiliária Camargo Dias está vendendo uma casa em vila, com dois quartos e 70 m2, por R$ 55 mil. Ou seja, por R$ 785,7 o m2 de área útil. O valor médio para imóveis novos na zona oeste é de R$ 1.389, segundo o Datafolha. Pechinchas Quem está disposto a fazer uma reforma e morar no Centro pode gastar menos comprando um imóvel usado do que um carro Gol CL 1.8 —que custa R$ 13,4 mil. Na rua Brigadeiro Tobias há oferta de um apartamento com um quarto (54 m2) por R$ 13 mil. Pelo preço, não se deve esperar muito: o prédio está malconservado e o imóvel também exige reparos. Com mais R$ 5 mil pode-se comprar uma quitinete (com 30 m2) em melhor estado, na al. Barão de Limeira. (TF) Texto Anterior: Condomínio terá área verde de 15 mil m² Índice |
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