São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Um espaço para o clã mauricinho

JOSIMAR MELO

Se o bar Cabral se firmou como o reduto dos jovens mauricinhos e o restaurante Narciso como o reduto dos pais deles, o Filomena consegue ser a síntese dos dois públicos. Esta composição é o produto da espécie de parceria que uniu pai e filha no mesmo empreendimento. A saber: Roberto Suplicy, que com outros sócios dirige bar Supremo, e sua filha Roberta, que é uma das proprietárias do Filomena.
Sucesso imediato (abriu em janeiro), o Filomena investiu no ambiente, tipo despojado modernoso, com um providencial mezanino (no fundo do qual pode-se ficar em sossego e na frente do qual se domina todo o intenso movimento da entrada). De quebra, há um palco-surpresa embutido no chão que pode elevar-se para eventuais apresentações artísticas.
O bom é que o Filomena não desprezou a cozinha. O cardápio da casa, obra de Alexandre Atala, é curto mas elaborado, fora do lugar-comum. Tem entradas como cavaquinha grelhada servida com manteiga e échalotes; salada de manga, rúcula e salmão defumado; espaguete ao molho de tomates (bom) com anchovas (nem se sente o gosto) e radicchio. E ainda linguado com farofa de maracujá e arroz selvagem (o conjunto resulta muito seco); salmão grelhado com gengibre e cordeiro com geléia de menta.
Para completar, uma nova carta de vinhos acaba de ser elaborada, com ofertas variadas e um armário climatizado para guardar as garrafas —providências raras, mas de muito bom-tom.
Filomena. R. Primavera, 43, Jardins. Tel. 887-5743. Todos os dias: 12h/2h. Manobrista. $$$

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