São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995
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John Woo dirige Travolta em balé violento

RICARDO CALIL; MARCELO REZENDE, CÁSSIO STARLING; CARLOS E EDUARDO SIMANTOB
EDITOR-ASSISTENTE DA ILUSTRADA

Erramos: 10/03/95
Diferentemente do que afirma este texto, Hong Kong não é um país, mas sim uma colônia britânica.
John Woo dirige Travolta em balé violento
John Woo é o cineasta que Tarantino (e metade dos independentes norte-americanos) queria ser quando crescesse.
O diretor de Hong Kong, por sua vez, sonhava se tornar um novo Peckinpah, mas se contentaria também com Scorsese ou Kubrick, como afirma em entrevista exclusiva à Folha, por fax, de Los Angeles. "O estilo Peckinpah me influenciou definitivamente —sua câmera lenta, seus cortes soam como música para mim.".
Com essas referências, Woo reinventou a violência no cinema, ao introduzir elementos de artes marciais e musicais na estrutura do policial, realizando tiroteios acrobáticos e balés sanguinários.
"Quando eu coreografo uma sequência de ação, o musical 'Amor Sublime Amor' (West Side Story) nunca me sai da cabeça."
John Travolta
Há 30 anos, Woo roubava livros sobre cinema na biblioteca pública de Hong Kong. Hoje, depois do sucesso de "O Alvo", prepara sua segunda produção norte-americana, o thriller militar "Broken Arrow", com a "última sensação de Hollywood", John Travolta, e o promissor Christian Slater.
"É a história de dois pilotos e amigos da Força Aérea. Travolta decide vender uma bomba nuclear a terroristas, e Slater tenta impedi-lo", adianta Woo.
Pré-estréia
Apesar do cancelamento do projeto "Tears of the Sun", filme que previa cenas rodadas em Serra Pelada (PA), 1995 promete ser o ano John Woo no Brasil.
Os célebres "Fervura Máxima" (1992) e "The Killer" (1989) serão lançados no país em março e abril, respectivamente. O primeiro tem pré-estréia hoje, no Vitrine (r. Augusta, 2.530, tel. 011/853-3781), às 22h.
São os filmes que despertaram o interesse pelo novo cinema do Sudeste Asiático e levaram Woo à consagração no Ocidente.
Colaboraram MARCELO REZENDE, CÁSSIO STARLING CARLOS E EDUARDO SIMANTOB

LEIA MAIS
sobre cinema asiático às págs. 5-6 e 5-7

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