São Paulo, domingo, 12 de março de 1995 |
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Médicos estudam novo distúrbio alimentar
MAURICIO STYCER
Esses comedores compulsivos sofrem ataques periódicos de gula. Mas, diferentemente dos que sofrem de bulimia, não vomitam para controlar o peso. Nem toda pessoa que ataca a geladeira de madrugada de forma compulsiva sofre do novo transtorno, adverte o psiquiatra Táki Cordás, coordenador do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do HC. "Precisa ser uma coisa repetitiva, crônica. Normalmente, também está associado a depressão". Dezenove em 20 cada pacientes do Ambulim são mulheres. Hoje, o ambulatório tem recebido duas novas pacientes por semana. Ainda se discute as razões da anorexia (desejo obsessivo de emagrecimento e distorção da imagem corporal) e bulimia (compulsão de comer seguida de vômito). Táki Cordás acredita numa combinação de motivos. "A pressão social por um determinado modelo de corpo estimula quem tem predisposição genética, orgânica e psicológica", diz. (MSy) A triagem para atendimento no Ambulim ocorre às sextas, às 12h, no Instituto de Psiquiatria do HC. Informações: tel. (011) 282-2811 Texto Anterior: Ideal de magreza da TV oprime mulher normal Próximo Texto: 'É horrível ter 38 kg', diz anoréxica Índice |
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