São Paulo, quarta-feira, 15 de março de 1995 |
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Pilote supermotos na tela do computador
GRACILIANO TONI
Na tela do micro, o jogador/piloto derrapa, cai, atropela vacas, cavalos e outros motociclistas, bate de frente com carros e caminhões e sai sempre ileso. Manobras mais radicais, impensáveis para a maioria dos motociclistas, são viáveis no game. Dá para fazer o pêndulo —jogar o corpo para dentro da curva, pendurado na moto— e até raspar o joelho no chão para ajudar a moto a se manter na pista. O frio na espinha cada vez que a moto perde o controle é parecido. Quando a moto "mexe" na tela, prestes a cair, o jogador se move na cadeira, tentando corrigir. A diferença entre os tombos digitais e os no asfalto é que o micro não fica com sequelas. Basta acelerar novamente e tentar recuperar o tempo perdido. Logo após cada queda, surge um vídeo com cenas de um acidente —feio, daqueles que resultam em fraturas, pinos nas pernas e mortes— em pista de corrida. Querendo, dá para pular o vídeo —cansa, depois dos 10 ou 20 primeiros tombos— com enter. O game da Accolade —em CD-ROM, para DOS— custa R$ 39. Há opções para escolha da moto, do tipo de disputa —agressiva ou amigável—, da pista, do nível de habilidade do piloto e do grau de controle sobre a máquina. Os mais presunçosos vão escolher os níveis mais difíceis e quebrar —virtualmente— a cara. LEIA MAIS sobre o "Cyclemania" e outros jogos de ação nas págs. 6-6 e 6-7. Próximo Texto: Fãs de Heavy Metal; Por US$ 600; A Digital também Índice |
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