São Paulo, quarta-feira, 15 de março de 1995 |
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Saiba como ligar seu micro ao mundo
PAULO FERNANDO SILVESTRE JR.
Essa tendência já vem sendo observada nos países do Primeiro Mundo, onde o número de máquinas ligadas a algum tipo de rede remota —incluindo BBS (sistemas eletrônicos de troca de mensagens) e a própria Internet— supera largamente o número de máquinas ilhadas. A Mandic, maior BBS do país, recebeu no mês passado cerca de 100 mil ligações, totalizando 1,1 milhão de minutos no ar, divididos entre suas linhas. Para março, há uma projeção de 1,27 milhão de minutos, diz Aleksandar Mandic, operador do BBS. As vantagens desse tipo de conexão são inúmeras. A mais utilizada pelos usuários de BBS é a obtenção grátis de versões shareware de programas, que ficam à disposição em bancos especiais no próprio BBS. Esse uso não é, entretanto, considerado nobre. Na Internet, por exemplo, a retirada de programas de bancos remotos, lá conhecida por FTP (sigla em inglês para protocolo de transferência de arquivo), é largamente superada pelos e-mails (correio eletrônico). Os correios eletrônicos se transformaram numa verdadeira coqueluche. A instantaneidade com que a carta é enviada parece ter ressuscitado o antigo hábito de escrever cartas e bilhetes. Além disso, redes como a Internet representam, um meio barato de conversar com pessoas que estão em locais distantes, como em outros países, já que, nesse caso, não é cobrada a ligação internacional. Outro fator responsável pelo crescimento explosivo do número de usuários que ligam seus computadores ao restante do mundo é o baixo preço e a facilidade de se conseguir equipamento e software para isso. Para que o quadro fique perfeito, falta apenas que a conexão do modem no computador se transforme num processo simples. Normalmente, isso exige a presença de um técnico, em especial no caso dos modem internos (leia texto abaixo). Texto Anterior: IBM ganha ação judicial nos EUA Próximo Texto: Troca de senha evita intrusos Índice |
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