São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995 |
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Técnico fica dez jogos no cargo
MARCELO DAMATO
Em fevereiro, o Corinthians dava a impressão de que iria embalar. Venceu o Guarani (1 x 0) em Campinas e obteve duas goleadas em casa por 5 x 0 (Araçatuba e Ponte Preta, no dia 23 de fevereiro). Depois só vieram empates (cinco): Portuguesa (0 a 0), União São João (2 a 2), Novorizontino (1 a 1) e Santos (0 a 0), pelo Campeonato Paulista, e Operário, 1 a 1 em Várzea Grande, pela Copa do Brasil. A sucessão de empates fez Mário Sérgio mudar seu discurso. Ao chegar ao clube, no final de dezembro, afirmou: "O Corinthians tem que vencer sempre". Sua torcida exige. Quem não entende isso não deve vir para cá". Mas depois do empate com a Portuguesa, no domingo retrasado, já tinha uma versão diferente: "O empate é um bom resultado. Ruim é perder". Essa era uma das suas frases favoritas na sua primeira passagem pelo clube, no segundo semestre de 1993, quando foi o terceiro colocado no Brasileiro. Mário Sérgio ainda enfrentou dificuldades para aplicar a sua filosofia de jogo: "O Corinthians tem que ser um time de pegada, que marca forte. Quem quiser jogar aqui tem que entender isso", dissera na sua chegada. Para montar seu time de "pegada", Mário Sérgio recuou o atacante Marcelinho para o meio-campo, com a obrigação de voltar até a área para marcar. Nessa função, Marcelinho, o artilheiro corintiano de 1994, só fez um gol este ano. Texto Anterior: Mário Sérgio deixa o Corinthians Próximo Texto: Edmundo chega e diz que ficou mais maduro Índice |
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