São Paulo, sábado, 18 de março de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Alunos da FMU criticam colunista Texto de Barbara Gancia motivou ato DA REPORTAGEM LOCAL Cerca de 50 alunos do 1º e 2º ano de direito da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) protestaram ontem às 11h, em frente à sede da Folha, em São Paulo, contra artigo publicado pela colunista Barbara Gancia na última quarta-feira.No artigo, a colunista comentou entrevistas de Renato Werneck, filho da ministra Dorothéa Werneck (Indústria, Comércio e Turismo), primeiro colocado nos vestibulares da PUC-Rio, Universidade de Brasília e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A colunista afirmou que, apesar do desempenho nos vestibulares, Renato tinha "um nível cultural baixo". "Se o 1º colocado em vestibulares tão bem cotados exibe esse nível de ignorância, imagine o que passa pela cabeça do 45º colocado da FMU", escreveu. "Será que ela tem um nível tão elevado para nos tratar como lixo?", indagou o estudante Alexandre Castilho, 23. Gritando palavras de ordem, com o rosto pintado e carregando cartazes, os estudantes pediam direito de resposta. A 45ª colocada no curso de direito, Cláudia Carvalho, 21, participou do ato. "Não fiquei ofendida por mim. O problema é que ela generalizou." Sobre o ato, Barbara Gancia disse que "foi uma boa desculpa para os alunos faltarem às aulas". A colunista disse que nada do que escreveu é ofensivo. "Foi apenas brincadeira." A FMU é uma entidade privada que engloba ainda a Fiam (Faculdades Integradas Alcântara Machado) e a Faam (Faculdade de Artes Alcântara Machado). Para 95, a FMU ofereceu 4.890 vagas em 18 cursos. Texto Anterior: Sindicalista é morto a tiros na zona sul de SP Próximo Texto: Associação faz críticas à MP do 'exame extra' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |