São Paulo, sábado, 18 de março de 1995
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Funcionários da Light vaiam

DA SUCURSAL DO RIO

Seis horas depois da manifestação em frente ao Centro Cultural do Banco do Brasil, o presidente Fernando Henrique voltou a ser alvo de um protesto no Rio.
Cerca de 30 sindicalistas vaiaram o presidente às 18h40, enquanto ele saía do prédio da Light (centro da cidade).
A maioria dos manifestantes era composta de funcionários da empresa. Eles gritaram contra a privatização da Light. Faixas diziam "Não à privatização", "Basta de corrupção" e "Cadeia neles".
Cerca de cem policiais militares isolaram o prédio, evitando a aproximação dos manifestantes e de jornalistas.
O presidente do Sindicato dos Urbanitários do Rio, Luís Carlos Sixel de Oliveira, disse que aproximadamente 3.000 funcionários foram obrigados a deixar a empresa às 15h. "Queriam evitar muitas pessoas no protesto", afirmou. "Por isso houve corte no fornecimento de água, obrigando todos os funcionários a sair."
FHC chegou à Light às 17h10, para inaugurar placa em homenagem a seu irmão Antônio Geraldo Cardoso, ex-diretor jurídico da empresa que morreu em 94.
Às 20h50, FHC e sua mulher foram jantar na casa do filho Paulo Henrique, em São Conrado.

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