São Paulo, sábado, 18 de março de 1995 |
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Deputados faltam a 2º dia de trabalho
GEORGE ALONSO
A nova Mesa Diretora —formada pelo presidente Ricardo Tripoli(PSDB) e os secretários Luiz Carlos da Silva (PT) e Conte Lopes (PPR)— não forneceu a lista comos nomes dos ausentes. Segundo Tripoli, será definido na próxima semana se haverá divulgação diária ou semanal dos deputados faltosos. Nesses dois dias após a posse, 18 projetos entraram em pauta em sessões esvaziadas. Só um deles foi votado, o veto à proposta de nome para a rodovia SP-68. Procuradores Tripoli anunciou ontem que 76 funcionários serão afastados nos próximos dias. Todos são assessores técnicos legislativos (procuradores), que teriam sido nomeados por favorecimento. Um deles foi demitido ontem: o ex-deputado Hélio Ansaldo (PL). Ansaldo, um dia antes do término de seu mandato, renunciou ao cargo para virar procurador da Assembléia, por R$ 7.000 mensais. Foram afastados ontem outros 18 funcionários de comissões "que não tinham funções definidas", segundo o deputado Luiz Carlos da Silva. Eles recebiam salários de R$ 1.200 a R$ 1.300. Crise no PMDB A derrota na disputa pela presidência da Casa gerou crise e bate-boca na bancada do PMDB. Cinco dissidentes votaram na chapa de Tripoli na eleição, segundo quercistas e fleuryzistas. O racha no PMDB —partido que se coloca em oposição aberta ao governo Mário Covas (PSDB)— deve favorecer o andamento de projetos governistas na Casa, pois o PT e o PPR admitem que farão oposição não-sistemática. "O governo não vai precisar de maioria estável", disse o tucano Walter Feldmann, provável líder do governo na Assembléia. Texto Anterior: Sem ser 'consultado', PFL elogia Richa Próximo Texto: Dois policiais são achados queimados no Rio Índice |
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