São Paulo, domingo, 19 de março de 1995
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Empresários aprovam aumento

CLÁUDIA PIRES
DA REPORTAGEM LOCAL

As mudanças da economia brasileira ocorridas nas últimas semanas parecem não ter afetado o ânimo dos pequenos importadores.
Para Sônia Regina Carbori, 42, sócia da importadora Armazém Paulista, a alteração no valor das alíquotas só deve afetar aqueles que importam "indiscriminadamente", ou seja, de forma ilegal.
O Armazém Paulista está no mercado desde julho de 1994. Os principais produtos importados são materiais fotográficos e aparelhos de ar-condicionado. A empresa fatura cerca de R$ 200 mil por mês.
Marcos Rothenberg, 24, diretor de marketing da RR Importadora, acha que o aumento nos preços dos produtos não chega a afetar sua vendagem. A RR trabalha há quatro anos com a revenda de 16 marcas de perfumes e cosméticos estrangeiros.
"O consumidor está mais exigente e vai pagar a diferença pela garantia do produto", afirma.
A importadora Multihome também não acredita que terá problemas com o aumento dos preços.
"Temos muita mercadoria armazenada. Acredito que os importadores realmente estabelecidos no mercado não terão problemas para administrar os aumentos pois possuem bons estoques", afirma Alaor Chiodin, 49, sócio da empresa.
Segundo Chiodin, a Multihome deve ter em 1995 um faturamento de cerca de US$ 6 milhões.
(CP)

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