São Paulo, terça-feira, 21 de março de 1995
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Carências chegam a três anos

VANESSA DE SÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

Carência é o prazo que o usuário tem de esperar —de poucas horas a três anos— para poder usufruir serviços comprados.
É uma medida justa usada pelos planos para se defender de pessoas interessadas em comprar uma cobertura médica por pouco tempo e, nesse período, provocar despesas altas.
A determinação dos prazos de carência segue uma regra simples: quanto mais caro ou complexo for o tratamento ou quanto maior a frequência de uma determinada moléstia na população, maiores os prazos de carência.
Cirurgias cardíacas, por exemplo, podem chegar a ser liberadas após 24 meses de carência contratual.
Já consultas médicas, dependendo do plano, muitas vezes não apresentam carências —o que é o ideal.
Carências para internações variam principalmente em função do tipo de procedimento hospitalar. Cirurgias neurológicas, em geral, são as que têm maiores carências.
Condenáveis do ponto de vista médico são as carências para situações de emergências ou urgências, nas quais o paciente está em risco de vida. Dê preferência a planos que estipulem menores carências para esse tipo de situação.
É importante lembrar que durante os prazos de carência, o usuário tem direito a usar qualquer serviço médico. Mas deverá pagar por ele.
Planos com rede própria habitualmente reduzem —ou até eliminam— carências para consultas e exames.

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