São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 1995
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Governo do Rio quer comprar Hotel Nacional

DA SUCURSAL DO RIO

O governo do Rio e a prefeitura da capital querem se unir para tentar viabilizar a compra do Hotel Nacional, cuja licitação da massa falida, realizada em fevereiro, fracassou porque as propostas não satisfizeram as condições do edital.
O hotel foi oferecido na última licitação por US$ 27 milhões, mas o secretário de Indústria, Comércio e Turismo do Rio, Ronaldo Cezar Coelho, diz que US$ 22 milhões podem ser suficientes.
O processo de falência está na 2ª Vara de Registros Públicos, Falências e Concordatas de Belo Horizonte, onde está registrada a Hotéis e Turismo da Guanabara S.A., a empresa proprietária.
A última licitação não encontrou compradores porque o responsável pela massa falida do hotel entendeu que os candidatos não tinham garantias suficientes.
"Eram todos advogados ou procuradores, não foram identificados os investidores", disse o superintendente do hotel, Antônio Ravaiani.
O secretário de Desenvolvimento Urbano do município, Paulo Castello Branco, disse que o fundo de pensão dos funcionários municipais poderia entrar no negócio com uma participação pequena.
Coelho quer articular um consórcio de fundos de pensão e outros investidores (ele diz que o fundo de pensão do Estado também pode entrar) para arrendar a uma empresa administradora de hotéis para a exploração.
Ele acredita que o centro de convenções e teatro acoplados ao hotel são as grandes atrações para quem quiser fechar o negócio.
Ravaiani disse que o hotel tem dívidas operacionais (não com bancos, mas com fornecedores e empregados) de US$ 7 milhões.
No mercado hoteleiro, a Folha apurou que as reformas necessárias para o funcionamento do hotel podem chegar a US$ 16 milhões.

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