São Paulo, domingo, 26 de março de 1995 |
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Terremoto desafia empresas
DO "WALL STREET JOURNAL" O terremoto que abalou Kobe no dia 17 de janeiro, matando mais de 5.000 pessoas, ergueu grandes desafios às empresas japonesas, diz o jornal.O abalo manteve o porto de Kobe fechado por quase dois meses. Além disso cortou ao meio as principais rotas ferroviários e rodoviárias do país. Segundo o jornal nova-iorquino, o porto de Kobe era a saída para cerca de 12% de toda a exportação japonesa. Calcula-se que o atraso provocado pelo embarque em portos menos preparados causou prejuízos de US$ 10 bilhões, informa o "Wall Street Journal". Empresas japonesas estão usando helicópteros e balsas que levam produtos a portos tão distantes quanto o de Pusan, na Coréia do Sul, capaz de carregar navios da mesma capacidade que os que atracavam em Kobe. Segundo a rede de supermercados Daiei, "um pouco de engenhosidade é necessária para manter a confiança do consumidor a longo prazo", mesmo com perdas econômicas imediatas, diz o jornal. Texto Anterior: Balseiro cruza campo minado e retorna a Cuba Próximo Texto: EM RESUMO Índice |
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