São Paulo, domingo, 26 de março de 1995 |
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Administração do negócio deve ser de microempresa
CLÁUDIA PIRES
Mas é necessário ter um livro-caixa para administrar gastos e vendas. Uma boa administração evita perdas e prejuízos. Venda de cachorro-quente também é um dos ramos de trabalho mais procurado por quem quer abrir um negócio de rua. Antônio Custódio da Silva, 64, vende cachorro-quente no campus da USP há 14 anos. Ele se destaca pela limpeza e simpatia o que aumenta o número de fregueses. Silva afirma vender 150 lanches por dia. "Mas o movimento caiu muito depois que paramos de vender nos finais de semana", afirma. A USP está fechada para o público durante o fim-de-semana desde o dia 14 de janeiro, devido às obras que estão sendo feitas no campus. O vendedor de cachorro-quente Edemilson Vieira, 25, começou com lanches e pipocas em um carrinho no parque Anhembi, há 16 anos. Hoje, abriu lanchonete "Dog Max" na zona norte. "O retorno é bom, mas o trabalho é difícil. Já perdi carrinho de pipoca e cachorro-quente em enchente ", afirma. Atualmente ele fatura cerca de R$ 6.000 por mês. Autorização Para montar uma banca de flores é preciso encaminhar um requerimento à Secretaria de Abastecimento. Em seguida, será aberta uma licitação pública. No caso das bancas de jornais e de frutas não há licitação e a requisição para abertura deve ser encaminhada à administração regional. A permissão para as bancas de jornais é pessoal e intransferível. Quem quiser trabalhar com pastel, churros, pipoca ou cachorro-quente, terá que buscar sua licença na prefeitura de cada cidade. Nos shoppings, a autorização deve ser pedida à administração. Na USP, a autorização é concedida pela prefeitura do campus. As vagas são limitadas e o resultado é divulgado no "Diário Oficial". Cada vendedor paga uma taxa trimestral de R$ 60. (CP) Texto Anterior: Comércio de rua cresce e deixa de ser 'bico' Próximo Texto: Movimento diminui em barracas de flores e frutas Índice |
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