São Paulo, domingo, 26 de março de 1995
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TV entrou na festa em 1953

ANA MARIA BAHIANA
ESPECIAL PARA O TV FOLHA, DE LOS ANGELES

A transformação de uma festa mais ou menos íntima da indústria cinematográfica em um megaprograma de TV começou em 1953 quando, pela primeira vez, as câmeras tiveram ingresso autorizado no teatro RKO Pantages, Hollywood, onde se realizava a cerimônia de entrega do Oscar.
As poderosas redes americanas de televisão logo descobriram o show que se escondia por trás das estatuetas: as estrelas mais refulgentes da temporada juntas em um mesmo lugar, com as emoções à flor da pele.
Em 1966 veio a transmissão em cores. Em 1970, a transmissão via satélite. A essa altura, o Oscar não podia mais viver sem a TV: divididos entre a Academia e a rede responsável pela transmissão (a ABC, desde 1975), os direitos de licenciamento são a principal fonte de renda para cobrir os custos da festa.
Hoje, a fórmula do Oscar como programa de TV está estabelecida: um apresentador que fale bem e saiba improvisar (este ano, o entrevistador de talk shows David Letterman), convidados ilustres, números musicais, pelo menos uma grande surpresa e um ritmo tão ágil quanto possível.
Este ano, mais de 100 países receberão o sinal da ABC, quase todos ao vivo.

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