São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995
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Entidades podem perder monopólio da carteirinha

DA REPORTAGEM LOCAL

A polêmica da carteirinha de meia-entrada está de volta à cidade de São Paulo.
O vereador Arselino Tatto (PT) apresenta hoje à comissão de Justiça da Câmara projeto que tira da UNE e Umes o monopólio da emissão do documento.
Ele é autor da lei que criou a meia entrada. O atual projeto dá o direito de emitir carteirinhas também a grêmios, diretórios acadêmicos e direção de escolas.
O projeto foi apresentado no ano passado e rejeitado. Tatto diz querer mudar a lei para evitar demora na entrega do documento.
Para tentar resolver o problema da demora, a UNE e a Ubes firmaram um convênio com a Caixa Econômica Federal.
As agências do banco seriam postos de atendimento. O aluno levaria seus documentos à agência e voltaria 15 dias depois para pegar a carteirinha.
O problema é que o serviço não tem data para começar. A UNE diz que o iniciaria em abril, mas a divisão de imprensa da Caixa diz que não há previsão.
Enquanto isso, a confusão das carteirinhas continua. Marcelo Mota Borges Pereira, 26, é uma das "vítimas" da novela.
Ele mora em Santos e para renovar o documento veio até a UNE, em São Paulo, em janeiro. Ele enviou sua documentação pelo correio.
Enviou a carta e esperou um mês. Voltou à UNE no início de março e diz ter visto o envelope que havia enviado para resposta jogado em uma gaveta.
Falou com a entidade na última segunda e soube que seus documentos foram perdidos.
Orlando Silva Júnior, diretor de comunicação, diz que a UNE recebe muitas cartas e pode errar. Ele diz que depois que os documentos chegarem, Pereira vai receber a carteirinha em dois dias.

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