São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Petista sofre pressões, mas mantém emenda
CARLOS EDUARDO ALVES
A direção do PT não concorda com o conteúdo das propostas de Jorge, além de não ter gostado do fato de o deputado não ter consultado o partido antes de apresentar a emenda. "Se o PT não apresentar uma proposta que considero razoável, não retiro a emenda", disse Jorge, que fez a emenda em 93. Para ser razoável, o deputado petista entende que qualquer proposta deve conter três pontos básicos: o primeiro tem de assegurar o conceito de Seguridade Social, integrando Previdência, Saúde e Assistência. A segunda exigência de Jorge é que a gestão da Seguridade seja feita por um conselho com maioria de membros representando a sociedade civil. A última exigência é a convivência entre a Previdência básica universal (que atenderia os que recebem de um a dez salários mínimos) e a Previdência complementar pública e/ou privada (que se encarregaria dos ganham mais ). Gilberto Carvalho, secretário-geral do PT, disse que o partido não se reconhece nessa emenda . Ela estabelece, entre outros pontos, que a trabalhadora rural só se aposentará aos 60 anos. Atualmente, a mulher que trabalha no campo se aposenta aos 55 anos. Jorge quer também remeter à lei ordinária o detalhamento de quem tem direito às aposentadorias especiais. Os dois itens são considerados inaceitáveis pelo PT. (CEA) Texto Anterior: Reforma da Previdência pode ficar para 96 Próximo Texto: Opinião pública retirou apoio, diz governo Índice |
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