São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995
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Médicos-residentes param por 24 horas

DA REPORTAGEM LOCAL E DA FOLHA NORTE

Os médicos-residentes de alguns dos principais hospitais públicos de São Paulo devem paralisar as atividades por 24 horas a partir das 7h de hoje. O protesto inclui também uma passeata na avenida Paulista, às 13h. Os médicos-residentes protestam contra a ameaça de descredenciamento da residência.
O Conselho Nacional de Residência Médica (CNRM) determinou que as bolsas de estudo dos médicos-residentes sejam reajustadas até maio, sob ameaça de fechar as residências. A CNRM é composta de representantes do ministérios da Saúde e da Educação, de associações de médicos e do Conselho Federal de Medicina.
Devem parar os residentes do HC, da USP, Emílio Ribas, Servidor Público, os HCs de Ribeirão Preto e Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto. Segundo os residentes, o atendimento nos hospitais deve ser quase totalmente paralisado.
A secretaria estadual de Saúde é responsável pelo pagamento de cerca de 4.000 bolsas dos residentes do Estado de São Paulo.
O secretário José da Silva Guedes disse que pretende negociar com a CNRM o valor das bolsas. Ele afirmou que não pode conceder aos residentes um reajuste maior do que o dos médicos do Esatdo, que ganham no mínimo R$ 740,00 por 40 horas semanais, o mesmo valor das bolsas dos estudantes. O piso nacional dos residentes é de cerca de R$ 1.100,00.

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