São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Polícia prende três diretores de revendedoras de carros importados
ANTONIO ROCHA FILHO
Frederico Guilherme Éder, 45, da T. Line, na av. Vereador José Diniz (zona sul), foi preso após acusação de Liliana Kneese. Ela diz ter comprado uma perua Toyota. A loja teria lhe prometido que o carro sairia com alíquota de importação de 20%. A alíquota foi aumentada recentemente para 32%. Ela diz que o carro não foi entregue. O motivo seria o não-pagamento da nova alíquota. Segundo o delegado João Miziara, a loja teria adulterado a nota para colocar o novo valor. Éder disse que a mudança no preço foi provocada pelo "aumento da alíquota". Maurício Portela, da Auto Star, nos Jardins (zona sul), foi preso após denúncia de Valmir de Souza, que teria dado entrada de R$ 3.000 para comprar uma BMW em julho de 94, e não recebeu o carro até ontem. Portela afirmou que "o dinheiro pode ser devolvido ou o veículo entregue". Eduardo Alves dos Santos, 35, da Lyon, na Casa Verde, também foi preso. Carlos Tejeda, 32, diz que, ao ir retirar seu Citrõen, teria encontrado bancos e pintura danificados. Segundo Abud Gait Netto, advogado da Citrõen, o carro sofreu uma avaria no porto. "Propusemos devolver o dinheiro corrigido ou que ele entrasse na fila de espera porque não havia um igual disponível." Texto Anterior: Empresas contestam as queixas ao órgão Próximo Texto: Santa Casa diz que vai à Justiça por prédio Índice |
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