São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Altitude é maior obstáculo para brasileiros
FLAVIO CASTELLOTTI
"Realmente a diferença é grande. É um pouco difícil de se acostumar", disse Jaime Oncins. Quanto maior a altitude, o oxigênio torna-se mais rarefeito, dificultando a respiração. O técnico mexicano Raúl Ramírez acredita que essa seja justamente uma das principais vantagens de sua equipe. "O Fernando Meligeni se adapta um pouco melhor, mas os outros, pelo que observei, ainda estão com problemas", disse. A poluição pode ser outra dificuldade para os brasileiros. A Cidade do México está rodeada por montanhas, o que dificulta a circulação de massas de ar. Na segunda, a prefeitura declarou estado de alerta devido ao alto nível de contaminação do ar. Paulo Cleto, técnico brasileiro, negou ter pedido aos organizadores o uso de bolsas de oxigênio durante as pausas, conforme divulgaram alguns jornais. Para ele, a principal dificuldade é jogar fora de casa. "Não tanto pelo público, mas é um fator que mexe com o jogador", disse. "No Brasil, não perdemos há dez anos", completou. Mattar disse que os jogos serão duros e de "bom nível técnico". Ele disse ontem à Folha que já está se acostumando com a altitude e que não vê maiores problemas quanto ao tipo de piso e poluição. Porém, não quis arriscar um palpite sobre o resultado da série. "O Lavalle já foi o número trinta no ranking, não dá para dizer quem é favorito", disse. (FC) Texto Anterior: Mexicano recomenda cautela ao Brasil na Copa Davis Próximo Texto: Spurs têm 8ª vitória consecutiva pela NBA Índice |
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