São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Diretor russo vinga derrota em Cannes
AMIR LABAKI
O júri presidido por Clint Eastwood estava cindido. A vice-presidente Catherine Deneuve, que se opunha a Tarantino, não se conformou com o empate. Votaram de novo. Deu "Tempo de Violência". "Revelações..." levou o prêmio especial. Mikhalkov deu ontem o troco. Como Tarantino, levou um Oscar. Melhor: foi sua segunda vitória na categoria em três anos. Seu filme anterior, "Urga", também foi premiado. O novo oscar de Mikhalkov é mais justo que o primeiro. "Revelações..." é, nas palavras do cineasta, "um misto de melodrama, filme de detetive e tragicomédia". Em pleno verão de 36, um músico transformado em agente da polícia secreta de Stalin volta à sua cidadezinha natal para reencontrar a ex-namorada casada com um alegre oficial (o próprio Mikhalkov). Alegres memórias e temores difusos vão se mesclando durante a longa (duas horas e meia) crônica desse reencontro. É um belo acerto de contas com o stalinismo. Texto Anterior: CONHEÇA OS NOVOS PROJETOS DE ATORES/DIRETORES DO OSCAR Próximo Texto: Perdedores têm segunda chance Índice |
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