São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995
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QUEM SOBE E QUEM DESCE APÓS O OSCAR

SOBEM
ROBERT ZEMECKIS - Já era um dos nomes mais fortes da indústria e o Amigo do Rei Spielberg. Agora, está na estratosfera e pode fazer o que quiser
TOM HANKS - O salário, já alto, vai disparar. E deve fazer cada vez menos filmes por ano, para preservar a imagem
JESSICA LANGE - Andava mesmo precisando de um empurrão de grande porte, como este
MARTIN LANDAU - Quebrou o encanto de ser sempre indicado e não levar nada. Passa a ser um ator comercialmente bancável
DIANNE WIEST - Querida entre atores e pessoal de teatro, pode se tornar uma escolha mais viável em Hollywood
WOODY ALLEN - O grande vitorioso atrás do Oscar de Dianne —e com sete indicações para "Tiros na Broadway" está de volta à indústria
JOHN TRAVOLTA - Uma vitória talvez tivesse sido uma overdose. A indicação, a torcida, o momentum em torno de "Pulp Fiction" farão sua carreira de ator maduro deslanchar
WINONA RYDER - Não era para ganhar, e ela sabia disso: mas agora virou oficialmente gente grande e atriz do primeiro time
FRANK DARABONT - O diretor estreante de "Um Sonho de Liberdade" não precisava vencer para passar, como passou, ao primeiro escalão

FICAM NA MESMA
QUENTIN TARANTINO - Já era o jovem diretor mais quente da indústria, e ganhar mais um prêmio certamente não prejudicou em nada. A badalação do Oscar foi mais proveitosa para Travolta do que para ele
JODIE FOSTER - Seu favoritismo foi decaindo nas últimas semanas, mas não ganhar um Oscar não significa tanto para quem já tem tantas estatuetas em casa
PAUL NEWMAN - Sua vitória seria um gesto sentimental, nada mais. Newman é inabalável

QUEM DESCE
ROBERT REDFORD - "Quiz Show" foi muito mal de bilheteria. Um Oscarzinho que fosse teria sido um grande empurrão
KRYSZTOF KIESLOWSKI - Esnobado duas vezes pela Academia. Deve doer. Ou não?

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