São Paulo, segunda-feira, 3 de abril de 1995 |
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Brasil fracassa na Copa Davis de Tênis
FLÁVIO CASTELLOTTI
Foi a única vitória do Brasil nos jogos realizados a partir de sexta, na Cidade do México, pela Zona Americana -uma espécie de segunda divisão da Davis. "Apesar dos problemas que tive, não quero tirar o mérito dos mexicanos. Eles jogaram melhor e mereciam ganhar", disse o técnico brasileiro, Paulo Cleto. Na sexta, o Brasil perdeu nos dois jogos de simples. No sábado, o time brasileiro voltou a ser derrotado, desta vez no duelo de duplas. A dupla Luiz Mattar/Jaime Oncins foi superada pelos mexicanos Leonardo Lavalle/Jorge Lozano por 6/0, 6/2 e 6/4. Como a série já estava definida -o México vencera os três primeiros jogos- os técnicos resolveram dar uma oportunidade aos estreantes de ambas as equipes. Paulo Cleto revelou que substituiu Fernando Meligeni por Oncins porque Meligeni também estava sem condições de jogar, devido a uma contusão nas costas. Para Fábio Silberberg, a experiência foi válida. "Estava bastante confiante no meu jogo, apesar de ter sido minha estréia no torneio", disse. Silberberg estava nervoso no início e cometeu oito duplas-faltas (quando o jogador perde suas duas chances de saque) no primeiro set. "Depois relaxei e encontrei meu jogo", disse. Seu jogo foi ofensivo, com subidas frequentes à rede. Para Ortiz, o nervosismo foi a principal razão de sua má atuação. No quinto jogo da série, entre Jaime Oncins e Luis Enrique Herrera, o tenista brasileiro abandonou a quadra ainda no primeiro set alegando dores no pescoço. A partida estava em quatro jogos a um para Herrera, quando Oncins pediu ao técnico Paulo Cleto para deixar a quadra, pois já não tinha mais condições físicas de seguir jogando. Oncins acredita que as dores foram causadas pela má posição em que dormiu na noite anterior. Texto Anterior: Ucla e Arkansas fazem final hoje em Seattle Próximo Texto: Jogos semifinais repetem os países Índice |
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