São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Governo define agência que fará publicidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Erramos: 06/04/95
O governo escolheu a Master Publicidade e Propaganda Ltda. para fazer a campanha publicitária de sua proposta para a reforma da Previdência Social.
A conta do Ministério da Previdência Social, orçada em R$ 4 milhões, é da Master desde novembro do ano passado. O contrato vale por um ano.
O conteúdo das mensagens ainda será definido pelo ministro Reinhold Stephanes (Previdência) e pelo porta-voz e secretário interino de Comunicação, Sérgio Amaral.
Sugestões de peças publicitárias (filmes para televisão, spots para rádio e impressos) que podem fazer parte da campanha serão apresentadas hoje para os departamentos técnicos dos ministérios.
Se as peças forem aprovadas, serão submetidas a Amaral e Stephanes e ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Estamos trabalhando na campanha sem previsão de data para o lançamento", disse Ernani Buchmann, diretor da Master.
A campanha faz parte da estratégia do governo de ganhar o apoio da população para promover a reforma da Previdência.
Após concluir que perdeu o apoio da opinião pública, o governo decidiu desacelerar a tramitação da emenda para explicar melhor a proposta.
Em 22 de março, o governo sofreu uma derrota no Congresso, que aprovou o desmembramento da emenda da Previdência. O governo queria a tramitação da proposta integral.
A Master foi contratada sem licitação pelo ex-ministro da Saúde Alceni Guerra (março de 90 a janeiro de 92), para fazer a campanha publicitária dos Caics (Centro de Atenção Integrada à Criança) -modelo de escola associada à creche, criado no governo Collor.

Texto Anterior: Ministros fazem ofensiva no Congresso
Próximo Texto: 'Não me intriguem com Serra', diz Cícero
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.