São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995 |
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Governo do ES discute venda da Escelsa
DA SUCURSAL DO RIO O governador do Espírito Santo, Vítor Buaiz (PT), quer garantir a presença de um representante do Estado na comissão do governo federal que discute a privatização da Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas S.A, empresa controlada pela União).Buaiz esteve reunido ontem com a diretora de infra-estrutura e privatização do BNDES, Elena Landau, a quem fez o pedido. O governador quer que o governo estadual continue participando da gestão da empresa depois de sua privatização. Por isso, ele pretende participar das reuniões que definirão o modelo a ser adotado para a privatização da empresa. "Estamos preocupados com algumas questões, como a necessidade de aumento de geração de energia para as indústrias e com a política tarifária", afirmou o governador do Espírito Santo. "Hoje, nós temos tarifas subsidiadas para algumas áreas carentes", acrescentou. Controle acionário Entre os pedidos que pretende fazer à comissão, Buaiz quer evitar que o controle acionário da empresa fique com apenas um investidor. Adesão de Alencar Buaiz conseguiu ontem a adesão do governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), ao seu pedido de integrar a comissão de privatização. Depois da Escelsa -cujo leilão de privatização está marcado para o dia 10 de maio- a próxima empresa do setor de energia elétrica a ser privatizada deverá ser a Light (empresa do Rio de Janeiro). Os dois governadores acertaram também a formação de um grupo de estudos. O objetivo desse grupo será elaborar projetos para a ampliação da capacidade de geração de energia dos dois Estados. A intenção é ampliar uma hidrelétrica já existente no noroeste do Rio (a de Franco Amaral) e construir outras duas (a de Rosauro e a de Calheiros), na mesma região. Com isso, a capacidade de geração de energia seria aumentada em 100 megawatts. Texto Anterior: Covas se rende à privatização do Banespa Próximo Texto: Funcionários da GM entram em greve Índice |
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