São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995 |
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Serra descarta protecionismo
DO ENVIADO ESPECIAL A JERUSALÉM O ministro do Planejamento, José Serra, não quis prever o impacto da restrição tarifária na balança comercial. "Eles serão significativos, importantes", estimou. Para o ministro, a proteção levantada contra as importações foi temporária e efetivada exclusivamente por problemas de balança comercial."Isto não tem rigorosamente nada a ver com protecionismo", argumentou. "Para automóveis, México e Argentina tem há muitos anos reserva de mercado, com cotas. O aumento de tarifas brasileiro é um chá de senhoras perto de uma luta livre, comparado ao que aqueles dois países têm, e outros países também". O ministro do Planejamento, que faltou à palestra programada em seminário do BID sobre fluxo de capitais internacionais, reuniu-se ontem com o subsecretário para Assuntos Internacionais do Tesouro americano, Lawrence Summers. O encontro, segundo Serra, foi pedido por Summers. "Ele queria saber dos recentes desdobramentos da situação econômica brasileira", contou. "Apenas fez perguntas sobre a questão fiscal, privatização, câmbio, coisas da conjuntura". Serra reclamou do "excesso de cobranças" sobre a gestão do presidente Fernando Henrique. Texto Anterior: Mínimo leva Aníbal a atacar Paim Próximo Texto: Vitor Buaiz discute com BNDES garantias para venda da Escelsa Índice |
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