São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995
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Programa conduz usuários

JAMES KIM
DO "USA TODAY"

O tão falado "Bob", da Microsoft, está para chegar em breve, mas não será o único programa destinado a facilitar a vida dos usuários de microcomputadores.
Várias empresas pretendem colocar no mercado programas que criam ambientes baseados em desenhos -como, por exemplo, escritórios ou cidades-, para facilitar tarefas como a instalação e o início de programas.
Algumas empresas já oferecem programas desse tipo instalados em seus micros. A Packard Bell tem o "Workspace" e o "Kidspace" já nas lojas.
A Microsoft afirma que o "Bob", que conta com personagens simpáticos que guiam o usuário através de tarefas como escrever cartas ou fazer as contas de seu talão de cheques, está chegando ao mercado. Preço: US$ 99.
A Computer Associates vai lançar o "Simply Village" (US$ 49,95) em maio. O programa é destinado tanto a usuários novatos quanto aos experientes.
Os novatos podem optar por um ambiente de aldeia de história em quadrinhos. Para usar programas financeiros, por exemplo, o usuário vai ao banco da aldeia. O prefeito da aldeia, Kurt Seimore, aparece na tela para dar ajuda quando necessário. O programa entende comandos falados.
Um dos programas mais ambiciosos deve ser lançado pela Novell no segundo semestre. Chama-se "Corsair" e é feito para ser usado em empresas.
O "Corsair" também utiliza um ambiente gráfico de escritório e cidade. Ele permite que cada empresa crie ambientes próprios, adequando a tela às necessidades e interesses dos funcionários da companhia. O programa também ajuda a trafegar pelas redes computadorizadas de empresas e pela rede mundial Internet, para recolher informações.
Por exemplo, o "Corsair" vai incluir uma "fuinha", com a qual as pessoas podem "folhear" a World Wide Web, uma parte cada vez mais procurada da Internet.
Os executivos da Novell dizem que funcionários com diferentes graus de conhecimento estão cada vez mais usando seus micros para recolher informações de bancos de dados e redes.
"Precisamos facilitar esse tipo de trabalho", diz Neil McElwee, diretor de marketing da Novell. "É uma coisa que ninguém mais está fazendo".

Tradução de Clara Allain

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