São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995 |
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Hospitais vão testar nova droga anti-Aids Voluntários iniciam teste na segunda DA REPORTAGEM LOCAL Voluntários paulistas começam na próxima segunda-feira a testar o MK 639, um novo medicamento contra a Aids produzido pelo laboratório norte-americano Merck Sharp Dhome. Em dois dias, cerca de 30 pessoas se inscreveram no Hospital das Clínicas.O Hospital Emílio Ribas, a Universidade Federal Paulista (antiga Escola Paulista de Medicina) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) também participam do estudo. Ao todo, cerca de 750 pessoas testarão o remédio. Segundo o médico David Uip, 42, a droga vem sendo experimentada há 15 meses nos EUA com "resultados animadores". Em 80% dos voluntários, o vírus deixou de se multiplicar e as defesas do organismo aumentaram. "É a primeira vez que um medicamento contra a Aids produz resultados tão promissores", diz Uip. Para participar dos testes, as pessoas precisam ser soropositivas, não apresentar sintomas da doença e não estar tomando AZT, DDI e DDC. A contagem de CD-4 (linfócitos de defesa do organismo) deve estar entre 50 e 250. Testes semanais serão feitos aqui e nos EUA. Aos voluntários, a Merck fornecerá ajuda de custo para alimentação e transporte. Interessados podem procurar a Casa da Aids do HC, na rua Cardeal Arcoverde, 394, Pinheiros. Ou ainda o Emílio Ribas, na av. Dr. Arnaldo; o Hospital São Paulo, na rua Botucatu; e o campus da Unicamp, em Campinas. Texto Anterior: Morador da zona leste reclama de rodízio da Sabesp em seu bairro Próximo Texto: Aids cresce mais entre os heterossexuais Índice |
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