São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995
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Pilotos criticam pista do GP da Argentina

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

A partir das 11h de hoje a Argentina volta a integrar o calendário da F-1, com o início das duas sessões extras de treinos livres (11h às 12h e das 13h às 14h).
A curva mais rápida do Autódromo Municipal de Buenos Aires (capital argentina), batizada Ascari em homenagem ao italiano Alberto Ascari, que venceu a primeira prova de F-1 disputada no país, em 1953, já suscita preocupações.
O austríaco Gerhard Berger, da Ferrari, pediu um aumento na caixa de brita (usada para reduzir a velocidade dos carros caso eles escapem da pista).
O alemão Michael Schumacher, atual campeão mundial, também pediu alterações no trecho, que até ontem não haviam sido feitas.
Outro problema da curva são duas ondulações no asfalto. Outra polêmica, que pode brindar os argentinos em seu primeiro GP após 14 anos, é o caso da gasolina fornecida pela Elf, que causou as desclassificações de Schumacher (Benetton) e David Coulthard (Williams) no GP do Brasil.
O combustível usado pelas duas equipes, segundo a Federação Internacional de Automobilismo, não era o mesmo que havia sido homologado previamente pela Elf junto à entidade.
Valerie Jonquet, engenheira francesa da Elf, afirmou ontem que o combustível a ser utilizado a partir de hoje foi homologado.
"Exatamente como aconteceu com a gasolina levada ao Brasil", disse Jonquet. Perguntada se as duas gasolinas eram as mesmas, a engenheira disse que estava proibida de falar sobre o assunto.
Mas se traiu ao responder, quando a questão foi reformulada, que o combustível para a corrida argentina havia sido aprovado "na semana passada, de novo".

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