São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995 |
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Bryan Ferry e Heineken Concerts continuam apresentações em SP
SYLVIA COLOMBO
" 'Mamouna' foi idealizado para ser a obra-prima da minha vida". Com essa afirmação, o cantor resumiu seu atual trabalho. O cantor disse, em entrevista coletiva anteontem em São Paulo, que "Mamouna" saiu de um disco rejeitado pela gravadora, que definiu o material como "anticomercial". O "Horoscope" nunca foi lançado e algumas de suas músicas foram reformuladas para "Mamouna". "Ainda há muito material inédito, dá para fazer mais dois discos", disse. Ferry quer voltar ao estúdio logo que encerrar a turnê. Gripado e sonolento, ele se disse um pouco decepcionado com a primeira apresentação no Brasil, na última segunda-feira, em Curitiba. "O lugar era muito frio e o som, ruim, além disso vim de shows lotados e de excelente qualidade em Buenos Aires." Ferry fez careta e se mostrou contrariado quando perguntado se o seu som estava se tornando mais "eletrônico". "Estou buscando a apuração musical, com os recursos que me aparecem." O apelo visual dos seus shows e discos é herança do Roxy Music. "Fomos pioneiros em juntar imagem e som, é a nossa contribuição para a cultura pop." Heineken O Heineken Concerts continua hoje em São Paulo com a "Noite do Jazz", no Palace (av. dos Jamaris, 213, tel. 011.531-4900). Ainda existem ingressos para todos os shows. A apresentação desta noite tem o comando do pianista Guilherme Vergueiro e reúne Wayne Shorter, Wallace Roney, Mads Vinding, Raul de Souza, Robertinho Silva e Laudir de Oliveira. O saxofonista Wayne Shorter e o trompetista Wallace Roney participaram do disco "Tribute to Miles Davis", que ganhou o Grammy de 95. (Sylvia Colombo) Texto Anterior: Cobain se une a Burroughs Próximo Texto: Ciclo traz o cinema de Mika Kaurismãki Índice |
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