São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995 |
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Negócios em Orlando vão além da diversão
EDSON FRANCO
Satisfeita com os números do setor turístico, a prefeita veio ao Brasil para tentar convencer empresários brasileiros a converter reais em dólares e investir na economia de Orlando. No dia 28, a prefeita concedeu uma entrevista coletiva em que defendeu o potencial da cidade para investimentos. Apesar disso, Hood passou a primeira parte da entrevista apresentando números relativos ao setor de turismo. Segundo a prefeita, o Brasil é o terceiro país estrangeiro que mais envia turistas à cidade. Os dois primeiros são Reino Unido e Alemanha. Hood diz ainda que 42% dos brasileiros que vão aos EUA passam por Orlando. Consulado Devido a esses números, a prefeitura da cidade cedeu ao Brasil uma sala no 9º andar de seu edifício para o funcionamento de um consulado provisório. Essa representação diplomática só funciona durante os meses de pico no fluxo de turistas brasileiros para a cidade. "O período de concessão dessa sala é de dois anos. Gostaríamos muito que o Brasil tivesse um consulado fixo na nossa cidade", disse Hood. A prefeita afirma acreditar que, com a instalação definitiva do consulado, muitos dos possíveis problemas enfrentados por turistas brasileiros seriam solucionados. Segundo Hood, a cidade está trabalhando para dar assistência aos seus visitantes. Essa é uma atribuição do Orlando Convention & Visitors Bureau, órgão privado sem vínculos com a prefeitura. Para convencer os empresários a investir em Orlando, a prefeita mostrou alguns números. Nos últimos dez anos, o nível de emprego na indústria local de tecnologia cresceu mais de 100%. A prefeita lembra ainda casos de empresários brasileiros que já possuem lojas, hotéis e transportadoras em Orlando e estão se dando muito bem. LEIA MAIS Sobre Orlando na pág. 6-10. Texto Anterior: Brasil é o maior emissor da América do Sul Próximo Texto: Hood é a primeira mulher no cargo Índice |
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