São Paulo, sexta-feira, 7 de abril de 1995
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IndyCar dificulta realização de prova no Rio

MAURO TAGLIAFERRI
DO ENVIADO A LONG BEACH

O presidente da IndyCar, Andrew Craig, descartou a possibilidade de transformar a Indy em categoria internacional.
"Olhando para o futuro, o que vejo é uma categoria essencialmente norte-americana", disse Craig, que completou, esta semana, um ano à frente da entidade.
Em 95, apenas 3 das 17 provas não acontecem nos EUA.
E só uma não ocorre no continente americano -a da Austrália. As outras duas são no Canadá.
O Brasil, candidato a promotor de uma etapa da Indy no Rio, concorreria então nesta pequena faixa de corridas "estrangeiras".
Também não há, para o presidente da IndyCar, como ampliar o número de provas no ano.
"Há um número máximo além do qual não podemos ir e nós já o atingimos, com 16 ou 17 corridas. Temos que manter custos sob controle e adicionar provas não contribui em nada para isso."
Segundo Craig, a prioridade da IndyCar é fortalecer financeiramente as equipes para que a Indy se torne ainda mais competitiva.
O dirigente anunciou também qua a Indy não corre mais no Phoenix International Raceway.
"Chegou o momento de mudar. Há uma série de alternativas atraentes e já estamos buscando", declarou.
Uma dessas alternativas deve ser uma prova em Las Vegas. "Certamente se verá uma corrida da Indy lá num futuro próximo", disse Craig.
Os planos de Craig incluem limitar ainda mais a velocidade dos carros da categoria, como medida de segurança. (MT)

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